Título:
Temporada Internacional de Música e Danças
Data inicial:
28/08/1963
Data final:
28/08/1963
Transcrições:
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<strong>Emprêsa Viggiani e Conciertos Asociados</strong>, apresentam em colaboração com a <strong>Prefeitura do Município de São Paulo, Temporada Internacional de Música e Dança</strong>s, 1.a apresentação, <strong>Concêrto Vocal e Sinfônico</strong>, Solista: <strong>William Warfield, Orquestra Sinfônica Municipal</strong>, Regente: <strong>Armando Belardi</strong>

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<strong>Armando Belardi</strong>, Nasceu em São Paulo no ano de 1900. Iniciou seus estudos musicais com seu pai, na idade de sete anos. Estudou violino, passando em seguida para o violoncelo sob a orientação do professor Guido Rocchi. Neste instrumento patenteou raras aptidões, tendo ingressado em 1909 na orquestra da Companhia de Operetas Ettore Vitale, no antigo Teatro Sant'Ana. Em 1913. a conselho do Professor Rocchi, seguiu para a Itália, fixando residência em Roma. Em fins de 1914 diplomou-se no Liceu Musicale Gioacchino Rossini, de Pesaro, com notas distintas. Em Roma realizou diversos concertos, com sucesso, regressando em seguida ao Brasil. Aqui chegando, reiniciou suas atividades artísticas, realizando concertos em São Paulo, Rio de Janeiro e outras cidades e capitais do País, obtendo sempre elogios e aplausos do público. Armando Belardi participou do Quarteto da Sociedade de Cultura Artistica, do Quarteto Z. Autori, sendo um dos fundadores da Sociedade de Música de Câmara, de São Paulo. Em 1921, quando presidente da associação de classe Centro Musical de São Paulo, em companhia de vários colegas, fundou a Sociedade de Concertos Sinfônicos de São Paulo, cujas atividades se projetaram em todos os meios artísticos do Brasil. Na direção da referida sociedade, conseguiu apresentar ao público paulista os mais renomados solistas e regentes do mundo. Foi por iniciativa e responsabilidade da Sociedade de Concertos Sinfônicos de São Paulo que, em 1927 e 1929, veio a São Paulo o consagrado compositor italiano Ottorino Respighi, regendo vários concertos em nossa Capital, além, de acompanhar nossa orquestra, por duas vezes, à Capital da República, onde obteve êxito invulgar. Em 1937, a convite da célebre Gabriella Besanzoni Lage, foi um dos regentes da Companhia Lirica da S. A. Teatro Brasileiros, do Rio de Janeiro. Lá colaborou na preparação dos novos e velhos artistas para as temporadas liricas nacional e oficial, tendo sido um dos regentes das temporadas realizadas em 1937 e 1938 no Rio e em São Paulo, por essa sociedade. Terminadas suas atividades na S. A. Teatro Brasileiros, voltou para São Paulo, procurando então realizar um velho sonho: - dotar São Paulo de uma Orquestra Sinfónica oficial, inclusive um Coral, em condição apresentar todo o repertório sinfônico-vocal. Em 1939. com a colaboração de amigos e colegas. Armando Belardi apresentou ao Prefeito Prestes Maia duas propostas: uma para a organização da orquestra oficial do Teatro Municipal e outra para a seleção de 60 vozes que formariam o Coral Lirico daquela casa. As duas propostas foram aceitas e, em consequência dessa iniciativa, desde vários anos encontram-se os corpos estáveis da Prefeitura Municipal de São Paulo em plena atividade. Armando Belardi dedica-se desde 1939 à regência da música sinfônica. Apresentou inúmeros programas sinfônicos e corais, tendo sempre obtido êxito invulgar. Em janeiro de 1940 apresentou, pela primeira vez em São Paulo, a a célebre Missa de Requiem, de Verdi, com um Coral de 120 figuras, solistas e a orquestra oficial. Em seguida executou também em primeiras audições, as seguintes obras: (Stabat Maters, de Rossini, para solistas, côro e orquestra. o poema vocal-sinfônico Colombos de Carlos Gomes e a imortal página de Beethoven 9.a Sinfônias Também foi apresentada no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, em 1941, para a inauguração da Temporada Oficial a Missa de Requiem de Verdi, com os mesmos solistas e com a fusão dos corais de São Paulo e do Rio de Janeiro.Armando Belardi foi livre-docente do Conservatório Dramático e Musical de São Paulo, de 1915 a 1937: membro do Conselho de Orientação Artistica de São Paulo (associação de classe) e posteriormente presidente do Sindicato dos Músicos Profissionais no Estado de São Paulo, onde é sócio n.o 1. Foi fundador da Sociedade de Concertos Sinfônicos de São Paulo (1921), atual Orquestra Sinfônica Municipal. Foi diretor dos Corpos Estáveis do Teatro Municipal de 1939 a 1943: é proprietário do Conservatório Musical Carlos Gomes, da Capital. No início de 1959, a convite dos dirigentes da etiqueta Chantecler, gravou seu primeiro long-play sinfônico, apresentando várias obras de autores selecionados, como Carlos Gomes. Granados, Debussy. Brahms. Em meados de 1959, pela mesma Chantecler, num trabalho de grande envergadura de Carlos Gomes gravou, na íntegra, a ópera de Carlos Gomes O Guarani. Esta gravação pode ser considerada como um prêmio ao Jubileu de Ouro de Armando Belardi que em 1.o de Janeiro de 1959 completou 50 anos de profissão exercida efetivamente. Armando Belardi, ocupando com destacado brilho o cargo de regente e de diretor-artístico da Rádio Gazeta há mais de 14 anos, continua a batalhar para elevar sempre mais o gosto pela arte lirica, assim como pela divulgação de boa música com programas organizados com elevado conhecimento artístico. Atualmente é diretor-artístico do Teatro Municipal de São Paulo.

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São Paulo, 28 de Agôsto de 1963 - às 21 horas, <strong>A Emprêsa Viggiani e Conciertos Asociados</strong>, apresentam em colaboração com a <strong>Prefeitura do Municipio de São Paulo</strong>, Temporada Internacional de Música e Danças, (1.a apresentação), <strong>Concêrto Vocal - Sinfônico, </strong>Solista: <strong>William Warfield</strong>,<strong> Orquestra Sinfônica Municipal</strong>, Regente: <strong>Armando Belardi, </strong>Programa, 1.a Parte, <strong>Johann Sebastian Bach</strong> - Ciaccona (em transcrição orquestral de Alfredo Casella); <strong>Johann Sebastian Bach</strong> - Cantata n.o 82 Ich Habe Genug; <strong>Canto e Piano: Ravel</strong> - Dom Quixote à Dulcinéa (Cantata sem interrupção) - Chanson romanesque; - Chanson épique; - Chanson à boire; Barítono: <strong>William Warfield</strong>; Ao piano: <strong>Williard Straight; 2.a Parte, </strong>Brahms - Quatro canções sacras, Solista: <strong>William Warfield</strong>, <strong>Orquestra Sinfônica Municipal</strong>; Regente: <strong>Armando Belardi</strong>

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Giaccona - Alfredo Casela prefacia o seu trabalho de transcrição da maravilhosa Giaccona, do imortal Johann Sebastian Bach, com as seguintes palavras: Todos conhecem e seria ingenuidade querer falar sobre isso aqui o esplendor musical da Giaccona, sua nobreza, sua riqueza melódica, seu milagroso equilíbrio e sua sublime expressividade. Entretanto, tal é a desproporção entre os recursos naturais do violino, limitados nas suas quatro cordas e a amplitude sonora polifônica orquestral simplesmente requerida nesta peça que - salvo nas excepcionais e históricas interpretações de um Joachim ou de um Ysaye - a execução deixa sempre um certo sentido de inapagado, algumas vêzes até penoso. A presente versão orquestral daquela monumental obra-prima não entende, de forma alguma, acercarse do que teria sido a Ciaccona se Bach a tivesse escrito para a sua orquestra. Ela interpreta - com os meios técnicos modernos e com a moderna orquestra - quanto há de formidávelmente nôvo e atual naquela música, única entre todas, que não conhece a influência corrosiva e destruidora dos séculos. Dos elementos, antes de mais nada, pareceu-me necessário não só conservar mas ainda potenciar por meio da instrumentação conterrânea: a atmosfera ibérica profunda, grandiosa, até barroca, criada tão maravilhosamente por Bach (a origem andalusa da dança está manifestada até na evidência das programações harmoniosas da última parte) e depois, o caráter altamente virtuosístico do mesmo original violinístico, o qual não podia deixar de ser estendido a toda a instrumentação. No que concerne ao material contrapontístico por mim sobreposto à parte original, devo dizer que ele estava inteiramente contido, em estado latente, no original, como sempre acontece na música de Bach, que nunca exaure as próprias possibilidades polifônicas mas sim contém outras infinitas, sempre potencialmente. Assim, nada mais fiz além de me deixar guiar pelo profundo conhecimento que tenho, desde a infância, daquela técnica musical, conhecimento êsse que - em casos como o presente - me consente de lêr com segurança entrelinhas qualquer fragmento bachiano. Para quem estas e outras minhas liberdades seria pudessem parecer excessivas, oportuno lembrar os costumes musicais no tempo de Bach e, sobretudo, a maravilhosa despreocupação com a qual êle transcrevia continuadamente não só a própria música mas ainda aquela de outros, recriando para o órgão e para o cravo o que, no pensamento de Vivaldi, parecia imprescindível do caráter e da técnica do violino. Acredito firmemente que as audácias aparentes dêste meu trabalho de transcrição sejam bem pouca coisa diante daquelas usadas pelo próprio Bach ao refazer, para o órgão, o Concêrto Grosso em ré menor, de Vivaldi. <strong>Cantata N.o 82 - Ich Habe Genug</strong> - As Cantatas de Bach. que ultrapassaram a casa dos trezentos, foram primeiramente conhecidas como o nome de Moteto (peça religiosa para vozes) e nessas obras seu compositor empregou uma voz solista ou vozes e orquestra, como também vozes solistas, côro e orquestra. Eram executadas durante as cerimonias luteranas dominicais e dias santos. Iniciada pelo organista romano Carissimi (1605-1674), desenvolvida por Buxtehude (1637-1707) esta forma de composição foi elevada, por Bach, à uma forma artística jamais igualada. Conforme alguns biógrafos a Cantata de Igreja traduz a devoção professada e praticada por Bach. Pondo-se de lado seu imenso valôr musical, estas páginas apresentam Bach como um homem singularmente meditativo, emocional e, acima de tudo, dominado por tão  profundo quão simples sentimento religiosos. Mal recebidas inicialmente, nas salas de concertos, as Cantatas foram posteriormente compreendidas e avaliadas, sendo transportadas ao mais alto gráu do valôr musical pela pureza de sentimento e profundo trabalho da elevada arte de compôr do grande Johann Sebastian Bach. Entre as inúmeras Cantatas do mestre, Ich Habe Genug é uma das mais características, eloquentes e representativas do gênero, escrita para voz solista e orquestra. <strong>Quatro Canções Sérias</strong> - Seguindo a linha traçada por Schubert. Schumann e alguns outros compositores. Brahms deu às canções que criou, a par de uma bela melodia, apaixonadas expressões e reflexos sensuais de ardentes sentimentos, resultado de um desembaraçado pensamento musical, na maioria das vezes, profundo e comovedor. Dividindo-se para um melhor estudo, em dois grupos, teremos no primeiro suas obras-primas e suas principais páginas enquanto o segundo enquadra as canções que, embora não representando os mesmo valôr na ordem das obras possuem de maior envergadura, possuem um grande interêsse pela personalidade marcante que o compositor impressa em cada frase. As Quatro canções sacras - op. 121 - pertencem ao primeiro grupo e constituem a penúltima obra produzida por Brahms. Foram publicadas no último ano de sua vida. O texto foi extraído da Bíblia e sua música está repleta de uma extrema fôrça emotiva com palavras impregnadas de reflexões e de profunda filosofia da vida. Dentro de uma simplicidade de escrita estas canções refletem um trágico e doloroso sentimento. A tristeza de que são possuídas, lhes é atribuída à dôr que Brahms previa com a morte de sua querida Clara Schumann, embora a obra não lhe tenha sido dedicada e sim oferecida à Max Klinger. <strong>Comentários de Judith Cabette (Redator Musical da O. S. M.)</strong>

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<strong>Professores Componentes da Orquestra Sinfônica Municipal</strong>, Coordenador dos Corpos Estáveis: Professor Raul Laranjeira; <strong>Violino Spalla</strong>, Clemente Capella; <strong>Concertino</strong>, João Baptista Poffo; <strong>1.os Violinos</strong>, Amadeu Barbi, Nathan Schawartzman, Antonio Feliz Ferrer, Orsini de Campos, José Giammarusti, Cecília de Falco Sansigolo, Vicente Scramuzza, Emma Klein, Miguel Caracciolo, Oswaldo José Sbarro;<strong> 2.os Violinos</strong>, Antonio Giannelli, Nelson Bruscato, Joel Tavares, Eva Voros, Geraldo Liserra, Carlos Del Papa, Zilda Wolosker, Armando Ciglioni, Najla Maluf Schaun, Manfredo de Vincenzo, Mario Tomazoni, Dora Lobato e Silva, Guilherme K. Netto; <strong>Violas</strong>, Perez Dworecki, Henry Muller, Bela Mori, Regis Duprat, José D'Nunzio, Maria Luiza Azevedo, Francisco Torre, Hello Batini; <strong>Violoncelos</strong>, Cecilia Zwarg, Frederico Capella, Rogerio Duprat, Luiz Varoli, Lauro Del Claro, Julius Neuhoff, Ezio Dal Pino; <strong>Contrabaixos</strong>, Alexandre Moreira, Alfredo Corazza, Guido Bianchi, Arthur Cenizio, Nikolas Schevtschenko, Marco Antonio Brucolli; <strong>Flautas</strong>, Salvador Cortesi, Almodovar Bortolin; <strong>Flautim</strong>, Rosário D. G. Cária; <strong>Oboés</strong>, Walter Bianchi, S. Ilson Masano; <strong>Corno Inglês</strong>, Francesco Pezzella; <strong>Clarinetas</strong>, Nabor Pires de Camargo, Leonardo Righi, Gil C. Silva; <strong>Clarone</strong>, Nicola Antonio Gregorio; <strong>Fagotes</strong>, José Antonio da Cunha, George Olivier Toni, Gustavo Busch;<strong> Contrafagote</strong>, Abramo Garini; <strong>Trompas</strong>, Silvio Oliani, Enzo Pedini, Juliano Garini, Ronaldo Bologna; <strong>Trompetes</strong>, Dino Pedini, Jayre Leo da Silva, Haroldo Paladino, Clovis Siqueira Mamede; <strong>Trombones</strong>, Antonio Ceccato, Giacinto Pucci, Gilberto Gagliardi; <strong>Tuba</strong>, Gasparo Pagliuso; <strong>Harpas</strong>, Elsa Guarnieri, Leda Guimarães Natal; <strong>Orgão</strong>, Angelo Camin; <strong>Piano</strong>, Alberto Salles; <strong>Timpano</strong>, Ernesto De Lucca; <strong>Acessórios</strong>, Vicente H. L. Gentil, Antonio Torchia; <strong>Prato e Bombo</strong>, Agostinho D'Onofrio; <strong>Redator Musical</strong>, Judith Cabette; <strong>Arquivo</strong>, Lucia A. M. de Almeida, Benedito R. de Mattos; <strong>Montagem</strong>, Adelelmo Garabetti, Balduino de Andrade; <strong>Encarregado</strong>, Humberto Checchia

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<strong>Teatro Municipal, em revista,</strong> <strong>Ribeiro Publicidade e editora Ltda. Redação - Administração, Publicidade, avenida Ipiranga, 795 1. andar. conjunto 105, Fone: 37.4841 - São Paulo</strong>, <strong>Diretores</strong>, M. H. Ribeiro, João B. Ribeiro; <strong>Coordenação Artística</strong>, A. Mendes, P. Bruck; <strong>Coordenação Gráfica</strong>, Antonio I. Santos, Sandra H. Ribeiro; <strong>Relações Públicas</strong>, Victor Scalabrint; <strong>Colaboradores</strong>, Judith Carette, Luiz Ellmerich, Olivia Florence, Paulo O. Cerqueira, Rita Mariancic, Paulo Camargo; <strong>Contatos</strong>, Heinz Widetzky, Irene Hippius, Cristina Visser, T. R. Alvarenga, P. Mendes, Guiomar Santos, Joao Scalabrine; <strong>Composta e impressa na</strong> Grafica Cinelandia Ltda. Telefones: 34-2604 e 34-7991, Rua Vitória, 93; <strong>Teatro Municipal</strong>, São Paulo, <strong>Emprêsa Viggiani e Conciertos Asociados</strong> <strong>apresentam</strong>, 28 - Agôsto - às 21 horas, <strong>Orquestra Sinfonica Municipal</strong>, Regente: <strong>Armando Belardi</strong>, Solista: <strong>William Warfield</strong>; 29 e 30 - Agôsto às 21 horas, Orq<strong>uestra Filarm</strong>onica De Londres, Regente: <strong>Sir John Barbirolli</strong>; 2 - Setembro - às 21 horas, <strong>Pianista - Claudio Arrau</strong>, Recital Beethoven; 4 - Setembro - às 21 horas, Recital De Sonatas, <strong>Violino - Michele Auclair, Piano Genevieve Joy</strong>, 7 e 9 - Setembro - às 21 horas, <strong>Ballets Norte-Americanos</strong>, Ballet Alvin Ailey; 11 - Setembro - às 21 horas, <strong>Orquestra Sinfonica Municipal</strong>, Regência de: <strong>Igor Stravinsky e Robert Craft</strong>; 16 e 18 - Setembro - às 21 horas, <strong>Ballet Nacional Do Chile, Orquestra Sinfonica Municipal, Coro Municipal</strong>, Regente Victor Tevah; <strong>Concurso Nacional para Jovens Regentes de Orquestra</strong>, promovido pela <strong>Secretaria de Educação e Cultura da Prefeitura do Municipio de São Paulo</strong>, Acham-se abertas, até 23 de novembro do ano em curso, as inscrições para o Concurso Nacional para jovens regentes de orquestra, certame que tem por finalidade incentivar os jovens regentes dando-lhes a oportunidade de demonstrar sua vocação artística. Informações e Inscrição: <strong>Teatro Municipal - (Redação Musical)</strong>

[há fotografia sem autoria de Armando Belardi na página p.4]

[há fotografia sem autoria de William Warfield na página p.9]

[há publicidade nas páginas: p.1 - p.7; p.9 - p.12; p.14 e contracapa]

Resumo:
Programa do espetáculo Temporada Internacional de Música e Danças apresentado pela empresa Viggiani e Conciertos Asociados em colaboração com a Prefeitura do Município de São Paulo, com a apresentação do solista William Warfield, a Orquestra Sinfônica Municipal e regência de Armando Belardi ocorrido no Theatro Municipal de São Paulo no dia 28 de agosto de 1963, às 21 horas. O documento contém biografia de Armando Belardi, descrição das músicas apresentadas e seus respectivos compositores, fotografia de William Warfield, relação de professores componentes da Orquestra Sinfônica Municipal, texto de Judith Cabette, Redatora Musical da Orquestra Sinfônica Municipal, com informações sobre as composições escolhidas para a apresentação, além da programação das apresentações apoiadas pela empresa Viggiani e Conciertos Asociados.
Descrição Fisica:
Folheto impresso em papel com dobra simples contendo 14 páginas além da capa e contracapa. A capa contém brasão do município de São Paulo com os dizeres “Prefeitura de São Paulo” abaixo no canto superior esquerdo, ilustração ao centro do símbolo de uma nota musical na cor preta com “teatro municipal” dentro e inscrição “28/8/63” feita posteriormente com caneta azul no canto inferior esquerdo referente à data do espetáculo. Na contracapa há a inscrição “06357” feita posteriormente a lápis referente ao número de tombo atribuído por antigos funcionários do Arquivo/Museu do Theatro Municipal e uma publicidade da marca Gelomatic.

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in web Acesso online à coleção Sistemas do Futuro